na língua
do azul
há
palavras de céu
e o ouro
fala de sol
pelo
simples brilhar,
a cor
muda tudo
transforma
o ritmo
o
contraste da dor
das
abelhas o lugar;
na língua
humana
há
palavras de ser
o
sentido, o nome
que
dizem, ou não,
a asa
passageira
que em
tudo flutua
o
sombrio, o puro
do será e
do senão;
a palavra
que digo
ou aquela
calada
as que
são vento
e trazem
a aurora,
na língua
do tempo
não há
palavras
que é
todo silêncio
o falar
das horas...
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