ele se
deixou como água
de afundar pelas fendas
nas
moléculas e escamas
onde o
peito se contorcia,
nada havia de mais doce
que chorar sem medida
mesmo que
não pudesse
tarde noite cedo manhã
em horas que se adiam
ou se levam, sem porquê
na aurora nua de astros,
no cicio das aves mudas
em
clausuras naufrágios
em telas onde ruminam
em telas onde ruminam
os fantasmas sem rastros...
na pausa no traço na luz
nas escarpas do olvido
e praças cheias de gente
nas
esquinas no meio-fio,
no relevo
da pele de cera
na janela
de ver o Oriente
na falta
de não ter onde ir
preencher o imenso vazio...
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