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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

CHUVA

há alguma coisa de partida em cada beijo o abraço mantém distâncias em segredo, o calor encobre frios ocres transidos em brasa numa febre de se enredar sobre espelhos, o que será que nos redime de não ser de não poder abarcar céus               e terra num grito? o que falta para completar o ciclo do grão para se restaurar um novo e perene ciclo? o amor respinga sim e não é chuva viva na aridez insigne, inóspita do nosso chão.

CONTRACAPA

Já fui enganado mil vezes me venderam lotes na lua jogral num circo de pulgas sem graça, no meio da rua, Fui a piada do dia, palhaço sem circo e sem inspiração albatroz manco no convés sem presumir a imensidão,                           Guardei de voos domados rotas de outras distâncias  em cada lugar que não sei me aflora vaga esperança, Mas sei permanecer vadio me vejo além do que existo mal suspeitam qual sonho dos disfarces, é o que visto.

POINT NOIR

As pedras me doem como também as nuvens viajo águas de tempos diluídos na espuma, Quanto sei de mim  que deva compor razões para aquietar as ondas de marés incertas? Quanto de não saber flutua em promontórios cavados de proposições                      que prendi na lua? Vejo algum clarão a refulgir no horizonte e arquiteturas de descrer os códigos, a vida... Nada está pronto há algo de transparente impreciso, que emoldura a névoa de tudo.