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Mostrando postagens de setembro, 2014

LENDA GREGA

Seu nome - Atina ignoro o que dizer do seu talhe, sua boca, os gestos de asas sobre as vagas da noite, Seu corpo de claridades me fazia despertar de um sono de séculos sem sonhar a vida - - ela ria do infortúnio, Não há nada além – dizia entre cínica e pura, suas mãos em arco me queriam livrar a alma dos sargaços de doer, Foi a brisa ligeira fantasia, um sal de existir verdade e desencontro o tempo, que leva tudo sem avisar de partir..

OBLÍQUO

Entre flores caladas de jardins domados um silêncio perfuma a expandir o tempo, e o tempo contorna mundos vidas ciclos e nem memória fixa esse instante breve; Passa ao largo e vai displicente e avesso nem fogo nem cinza resta à brisa o ardor, e se esvai na pressa no sono e na espera como rio a findar-se pelo mar que o leva.