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Mostrando postagens de maio, 2016

IN-DEFINIDO

guardo ainda a chave de mundos pouco prováveis e, que sendo assim, destituídos de existir, persistem como concepções de um hipotético vir-a-ser; guardo sombras invertebradas frases de efeito, a pele do invisível o silvo do vento nas enxovias o pó empalhado do tempo a ausência petrificada de sonhos esquecidos;                                                                  quem dera acreditar no que pudesse haver de crença e por um instante rematar os nós dessa teia sem início a emaranhar seus fios de noite de frio de silêncio; mas esqueci de guardar um roteiro presumível da equação que pudesse definir, das indefinições humanas, uma - cujo número fosse suficientemente infinito.