no espaço-tempo foco na fonte nua dilui-se a imagem que o olho invade, corpo interconexo alma que convulsa perfume na poeira memórias de jade; o muro transposto asas entreabertas mundos a navegar estrelas sem nexo, abelha rainha nua fada de vendavais sonhar é caminho de rios submersos; espelho lago luas pássaros manhãs cores de inventar beija-flor, dragões, caminhos a esmo borboletas nuvens chuva nas janelas de quantos verões; vem a madrugada no vento a cantiga esculpe o mistério à luz da lua esfinge, e tudo é o começo asa vento sombra e o azul no infinito mar que me atinge…
de palavras, universos e inconclusões...