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Mostrando postagens de maio, 2013

SIGNO

Sou pagão e iniciado Nos mistérios da arte Meu templo é da cor Onde a luz se reparte Valente como templário Da esquecida lei Defendo um acervo De coisas que não sei Abjuro o impossível Invento a vastidão O mar em que avanço É rota de colisão Alquimista das horas Jogral da fantasia Pescador de ilusões Malabarista da alegria Proclamo a justeza Das causas perdidas O abismo dos sonhos E o sem sentido da vida. SIGN I'm pagan and initiated In the mysteries of art, My temple has the colors Where the light will start; Brave as the last templar The ancient and distant law, I save the forgotten archives The past, future and now; I face the impossible I know the place of force, The sea in which advance It's a collision course; Alchemist of the hours Jester without mask or toy, A Fisherman of illusions - Here's Juggler of the joy! I’ll proclaim the justice Of lost causes, of being alive,

ALEGORIA

há muitos dias espero sem saber o que esperar vejo o deserto e sonho um supor-se à distância o pouco que alcanço destilo de certezas a fugir das horas que fisguei ainda as sem relevância; retorno certo não sei somente vãs promissões aglutino experimentos as causas e a existência sentimentos foscos uns parcos nacos de sol janelas que se abrem à luz e sua premência; grito e não ouço eco há gelo e fogo em volta foram-se os tempos tudo que me pertencia das asas do realejo dos oráculos de pedras das letras em carvão buracos na sala vazia; caminho livre agora e resiste pouco de mim a decompor o existir e toda sua incoerência nada distingo afinal se abrevio parte ou todo mas um raio do ignoto determina a essência.