somos frágeis
como janelas imaginárias
somos citações
entre livros empoeirados
submergidos pelas estantes;
somos poeira
porque da poeira vieram
estrelas homens e palavras;
somos pouco
ou nada, além do limite
que indetermina distâncias;
somos o possível
a medida que ansiamos
do que nos é dado não saber;
somos o impossível
quando voar se determina
pelos mundos que não se vê.
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