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Mostrando postagens de novembro, 2017

ALÉM DA JANELA

a estrela emoldurada na janela é a paisagem que imagino agora mesmo que não veja uma estrela e não haja no momento a janela,   e tudo isso seja apenas a fuga um modo poético de sair por aí a um lugar do qual não precise de meios físicos para alcançar, e tudo se resuma a uma palavra algo que se cria na imaginação essas coisas de sonho desperto que bem ou mal mudam instantes, e tudo possa ir mais além daqui do que se supõe ser a fronteira então, de um modo sobre-humano a vida comece a ter um sentido...

INÍCIO E FIM

é sempre além do limite a tela em frente, oceanos salão vazio, mundo perdido na feira desse cotidiano, o desencontro em tudo os mundos que se evaporam aparências que não enganam espelhos que não mostram, o espesso de um sangue a escorrer na artéria da rua os becos refugiam esse grito onde algo da luz se esvazia, na lápide da esperança a chuva disfarça a lágrima mas pouco menos que o grão continua esse ciclo da vida.

CORRENTEZA

do nascer de uma flor no intervalo do tempo o morrer de uma pedra o silêncio, o esquecer, de um pulo imprevisto da pulsação que vibra o acervo de ausências nas sacadas da espera, sigo de lugar a outro desdobro nessa ponte perfilada de palavras e não sei como chegar, amanhã, será o mesmo na esquina, num longe na curva sem estrelas no susto de continuar, estarei a postos, sei mas não acho o porquê qual a certeza do rio que seja mais que mar...