Porque tempo jamais cansa e rio, determinado, escorre, sem se dar conta qual vento desfibra as poucas certezas, Porque sonho não se define e vida se abala nem sentida, mas há o pretexto de existir embora tudo siga provisório, Porque as perguntas saltam pelos cantos da sala, no teto, a voar com as bocas abertas um mar vazio entre os olhos, Porque nu o silêncio evapora imerso no oceano sem ondas a girar como um eco distante, espectro de vidro estilhaçado...
de palavras, universos e inconclusões...