invento a
órbita e o céu
das
estrelas que não sei o nome
sentir é
onde navego as águas
de chegar
aos pensamentos,
libertei
aves de imaginar
enquanto
me prendia à razão
agora
posso me fartar de sonhos
jamais
quis ir onde terminam
as
trilhas, aposto em jornadas
sem destino, em travessias
mais que em esperar chegadas,
mais que em esperar chegadas,
bom
artesão de improvisos
desfaço o
que à lógica soa reto
por curvas
que guiam espantos
meus olhos dimanam no breu,
de certo
só tenho o agora
até
concluir-se inteiro o ciclo
do
intervalo que refaz a vida
desde o
transitório ao sem fim...
Comentários
Postar um comentário
Comente os textos, suas críticas são bem-vindas e sugestões também. Obrigado!