não era
simples começar,
antes
havia-se de sentar
à
fogueira, contar histórias,
falar de
coisas esquecidas
para
lembrar a parte em nós
que
sabíamos já gasta,
depois
cantaríamos na chuva
veríamos
filmes velhos
e
fotografias também gastas;
e alguma
coisa na voz
ia
ficando muito grave
como um
sintoma inesperado,
e as
luzes se aclaravam
mesmo que
estivesse escuro
então,
ouvia-se ao longe
o pulsar
de algo existir,
inaudível,
confuso, frágil,
aí, nos renascia a esperança...
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