preso do
meu desespero
matei e
esfolei o bicho
joguei o
corpo às sombras
e ele, apenas
ria de mim,
saiu da
pele rasgada
queimou
mares de vidro
sem ter
começo nem fim;
'que fiz
por merecer isso'
era meu
grito no limbo
enquanto
ruía o universo
e tudo a
que me prendia,
e o mundo
vinha abaixo
os átomos
se extinguiam
lutava
além do possível
mas o
bicho apenas se ria;
talvez me
salve da fera
mude o
curso da história
e
descubra desse mistério
que
trouxe a visão malsã...
na
tempestade se ergue
e com a
voz do infinito
à luz da
última estrela,
diz:’meu
nome é Leviatã!'
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