entre a
porta fechada
e a hora
de ir embora
entre a
palavra certa
e o
equívoco de mentir,
entre
medos e esporas
e a
anuência de sofrer
entre a
abóbada do céu
e a
ardência do nadir;
entre o
beijo e a lua
equidistantes
da alma
contidos
nos músculos,
entre a
aurora do fim
e o riso
da esperança
entre o Grimório mudo
entre o Grimório mudo
e o nada
dos opúsculos;
entre a
ponte e o rio
na lâmina
das espadas
entre
sonhar ou dispor
da
matéria dos mundos,
entre o
ser e não ser
dos
poderes que lutam
entre o
eterno e o pó
espalhados
nos fungos;
entre os
olhos a voar
desde
mares e trilhas
entre dedos
de cerzir
a
tapeçaria do ignoto,
entre o
que é, e será
sem
cuidar da partida
por cruzar
a fronteira
de ser o
que não volto...
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