se ergo a
torre prestes a ruir
Babel dos
ímpetos debelados
qual raio
me faz resistir?
se cai a
torre rente ao chão
de qual
verdade sustento
iniciar
outra construção?
se sou a
torre dessa estória
o que posso
arrastar ao céu
além de cinzas
e memória?
se da
torre até me orgulho,
quanto da
cegueira que tenho
desmorona
nesse entulho?
se a
torre enfim é a prisão
da ânsia e da loucura humana
que é ser
livre, e o que não?
se nada
sei, e ainda prossigo
quantas
torres devo erguer
e assim haver-me
comigo?
Comentários
Postar um comentário
Comente os textos, suas críticas são bem-vindas e sugestões também. Obrigado!