vago
no deserto em mim
de falhas de dissabores
enquanto
a lua deságua
pela
noite que não vem
da
janela, sei o tempo;
assim
como sei o vazio
e as
estações do eterno
os
semitons das baleias
das
conchas, das pedras
da
gestação de existir;
quanto
há de se debater
no
sargaço de incerteza
e
seguir a rota da vida?
em
que mar nos perdemos
sem
concluir o mistério?
num
milésimo de segundo
caem
as regras os muros
na
cartilagem das horas
na
urdidura das sombras
nas artérias do invisível;
o
que resta se dissolve
em
músculos em estrelas
arrepio
na pele do caos
paisagem
vista ao longe
de
quando a noite chega…
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