que
sombra desce
pelas
janelas de vidro
na chuva
a queimar
corações e
desertos?
tenho
asas de olhar
desse
determinismo
que a
tudo devora?
e dessa
mornidão
a
esterilizar sonhos
nos é
possível fugir?
quantos
ainda creem?
enfrentar
dragões
plantar
trigais na lua
beber
desse vinho
macerado
na vida...
nada do
que faça
me
tornaria outro
dos que
agora vejo
a esperar
um sinal,
enquanto
se celebra
em
templos de névoa
o cerimonial vazio
das nossas
dúvidas.
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