me dei
conta de certos apegos
a trançar
luz pela casa enfeitada
cores
vestidas de gestos largos
e asas de
atravessar os mundos,
me dei
conta da presença baça
sem
realce, de uma lembrança
quase
etérea, se não fosse menos
menos que
uma estrela avariada,
estrela
que saiu da rota, e caiu
anjo
desmemoriado na fenda nua
da terra
desolada, homens ocos
sedentos
do vinho feito de eterno,
"me dá um
gole da sua boca doce
deste mel de
embriagar o medo
existir fora da tela desse retrato
e criar um mundo paralelo ao sul"
não há
ninguém na rua – espero,
talvez em
outra vida, quem dera
o que me
dói agora é sem nome...
e perto de adormecer sem sonhar.
e perto de adormecer sem sonhar.
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