Sigo de
campos sem lua
com umas
asas de cera
nos
abismos me esvazio,
um tempo
longe anuncia
a
correnteza do absurdo
e quase
tudo fluindo rio,
Golpeio o
desejo no olhar
fulmino a
vida, os signos
e aguardo
retornar ao pó,
talvez na
rota do existir
reveja
outras geografias
na
confluência de ser só,
E quando
sobre o ventre
do espelho
sem memória
vir essa
sombra de tudo,
de frente
ao mar incerto
da minha
alma sem raiz
retorne
ao que não mudo...
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