Folhas
avulsas
no chão,
nas ruas
lixo
indulgente,
pedaços
de papel
guardanapos
folhas de
jornal,
bulas de
remédio
bilhetes
amassados
panfletos
voadores,
páginas
rasgadas
rascunhos
de teses
convites
recusados,
recibos
vencidos
mapas
improváveis
lição de
casa,
folhas
avulsas
no tempo,
no espaço
onipresentes.
São as águas de março fechando o verão...
Tom Jobim
folhas avulsas, fragmentos que constituem a vida... (sensível, belo!)
ResponderExcluirEssa é a ideia, caro amigo, como na minha região não existe o outono de fato, criei esse poético! abraço!
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