Me desfiz
de mim
há algum
tempo
esse que tropeça
entre
móveis, gestos
é outro
mais incerto,
Aposto
aos dias
às horas mornas
cego e
absoluto
viagens
sem retorno,
Faísca em
geleiras
seu
coração rude
mãos
calejadas
o arado nas
pedras
a trespassar
o desejo,
Abala os
montes
acordos, os
mitos
apura a
veleidade
inútil das
esperas,
do sonho
impossível,
Falho de
verdades
à beira
do abismo
entre asa
e vento
segue o
caminho,
é outro
mais incerto.
Bravo!
ResponderExcluirObrigado, esse poema é uma reflexão sobre o "eu lírico" e os outros "eus"! abraço
Excluirbelíssimo
ResponderExcluirObrigado, Kell Ferreira. Abraços!
ExcluirSempre muito bom ler você. Um passeio intimista pessoal nos seus versos tão pessoais. Admiro-lhe!
ResponderExcluirGrato, Suely, sensibilidade e inteligência são qualidades que fazem de você uma grande poeta também! Abraço.
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