e se
derretessem
as águas
dos meus olhos
e me
pegasse ao mar,
se em
líquidos
coloridos
me desintegrasse
em mundos
a orvalhar,
se em
chuva, a alma
penetrasse
os impossíveis
ainda não
descobertos,
e rios
fizesse correr
furiosos
livres e repentinos
pelos astros
encobertos,
então
cachoeiras
fizessem
por irrigar os céus
e terras
tão ressequidas,
e pelas
névoas
pousasse
úmida, nos ermos
a seiva de florescer a vida...
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