estava
ali, a lagarta
como nem
sequer fosse
ou sequer
fizesse parte
das
coisas de existir,
a lagarta
patética
em seu
frêmito mesmo
despercebida
de tudo
desde
títulos à castas,
presa de
sua fome
como eu,
aprisionado
nessa
busca de enxergar
onde não
me alcanço,
na fúria
de alimentar
o
inexprimível de suprir
vazios
que se concluem
na
voragem dos ciclos,
a
lagarta, o impulso
como voar
é partícula
da
propriedade mesma
a compor
o pássaro,
o homem,
a travessia
como
viver é seguir
desde
essa reinvenção
de muitas
paisagens,
e o que
fica depois?
para a
lagarta - o sono
de
aquietar o desejo
e se
tornar a cor viva,
até que
possamos
no
acordar dos sonhos
tecer a
veste que dispa
a nossa
humanidade...
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