me despe no meu avesso
me
destrava das algemas
me alumia
no meu escuro
me leva à
nascente do rio,
e ensina
o que não se vê
por
caminhos que não sei
das
estradas que esqueci
pelo
pacto de não lembrar,
então,
quer a lua acenda
quer os
mundos dissipem
quer as
leis me silenciem
enfim me deixe entender,
que nada
se faz decisivo
que
sonhar não é o atalho
nessa
estrada imperfeita
de
continuar, e de resistir,
e o que
quer que se viva
no retiro
de ousar-se crer
é parte a completar o todo
que se
funde, ao irromper...
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