já
recitei ao vento
a minha
homilia do nada
meu
templo é a vida,
quem me
segue voa
com as
asas que ofereço
tenho
olhos que raiam,
renasci
de morrer
em mim
mesmo a tudo
que não
esteja vívido,
lavro minas descobertas
em mistérios, e paixão,
não sei
de princípios
bebo uma
revolta afiada
que não
cede palavra,
o que
tenho de céu
salvo da
vaga liberdade
que me
expropriam,
um sem
sentido
me conduz
às esferas
e, se não
há respostas...
no
absurdo sonho
o lugar
sem fronteiras
onde toda a alma pulse.
"o lugar sem fronteiras
ResponderExcluironde toda a alma pulse"
Que poder, cara. Que poder!
A poesia se completa com a visão do leitor, esse é o poder! De nada adianta uma ponte se ninguém a atravessa! Obrigado amigo, um grande abraço!
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