Tomie Ohtake |
Colheram umas flores oblíquas
Depois partiram sem prevenir,
As chuvas que vieram, caíram,
E os ventos continuaram a ir...
Quanto pude detive o tempo
Na boca de ocos desfiladeiros,
Asas de aguaceiros que tenho
Tingiram de estrelas os
tinteiros;
Pediram estórias e cadências
Depois seguiram em revoada,
Sem ler a estação ou largura
Dos mistérios signos, e nadas...
Quanto pude concebi marés
Fui aventurar outras dimensões,
Olhares de abismos que tenho
Ressurgem por entre as visões.
Seus poemas são de uma profundidade impressionante!
ResponderExcluirAgradeço muito, sua opinião é de grande valor para mim! Abraços!
ResponderExcluir