uma chuva
molhava
as
últimas esperanças
daquela
manhã,
como se
não houvessem
estórias,
novas ou velhas
para se
contar,
o mundo
despedaçado
deambulava
pelo espaço
não havia
planos
os
discursos proféticos
as
situações de risco,
os
pássaros mudos
e os
espelhos cansados
vestiam
reticências,
a nudez
de uma vela
aquecia
de névoa
uma
espera sem desejos,
o
silêncio de tudo
soava
como o relógio
em contratos
com o tempo,
não havia
verdades
e todas
as razões
pulsavam,
sem dicotomia.
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