no
silêncio das coisas
decifro a
voz do mundo
sem que
queira colher
seja
ideal, ou verdade;
que vou
meio a esmo
entre
reentrâncias, rios
estrelas
do impossível
cronometrias,
avessos;
fico bem
- à margem,
no
obscuro, nos becos
na
estância da sombra
nesse eco
circunscrito;
nem rima nem prosa
a palavra
feito concha
meio
pérola meio areia
veia
aberta, absconsa;
ouço sons desconexos
e o tempo vem distrair
teoremas que somam -
teoremas que somam -
números
de não existir...
Comentários
Postar um comentário
Comente os textos, suas críticas são bem-vindas e sugestões também. Obrigado!