a poesia
é um estado
de
permanência aguda
o poema é
que passa
sem
deixar traço nódoa,
quis
testar as palavras
é inútil faina
e colheita
dos
números sei infinito
de uma
conta inexata,
que
entanto, completa
sem
alcançar a medida
e deita
ao infinito bruxo
sua
incerteza honesta,
as
palavras enganam
atropelam,
e esfolam
colibris
acesos no vento
a embater
os mundos,
dessa
forma delicada
meio que imperceptível
a premir num
instante
tudo
quanto se extasia...
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