sou
pequeno demais
grão de
areia perdido
entre os
outros grãos
fisgados
pelo sem fim,
me enleio
em estrelas
que as
suponho existir
na chama
recorrente
de um
tempo já findo,
mas é
nesse espelho
que
também me vejo
diluído
numa imagem
a se
perder na poeira,
imerso no
sonho vou
tudo se
une no pleno
a unidade
no reverso,
extasiado
vejo átomos
vida que
regira sem fim
a
imensidade absconsa
transborda-se em tudo,
transborda-se em tudo,
esse meu
grito agora
quem
haveria de ouvir?
de qual
galáxia azul
ouço todo
esse silêncio?
se falta
a outra parte
para
atingir o sonho
não
aprendi o idioma
do início
dos tempos,
apenas
posso olhar
e me
recolher na luz
dos sóis
que cintilam
por
outros universos,
e quem
sabe, ao tocar
o rosto
mais próximo
possa
então relembrar
o
infinito desse mundo...
Comentários
Postar um comentário
Comente os textos, suas críticas são bem-vindas e sugestões também. Obrigado!