dali
lancei meu olhar perdido
entre
aquarelas e cores nuas
no
aleatório dimanar de água
veste de
fogo líquido em mim,
extinção
de deuses, ou ídolos
homílias
de silêncios e ondas
no tempo
de não se saber luz
na queda de não se haver asa,
feito
meia-noite sem um luar
e sem a
desculpa de sombra
para se
disfarçar os segredos
na dor
mais surda que vítrea,
vi romper
ardis de fronteiras
sem maré
que me transborde
sem pés
de encontrar limites
e esse
gosto de sal, além mar.
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