me dispo
na bruma o verbo
na
clareira oculto a sombra
provisório,
navego o eterno,
nos mares agito os penedos
das cercanias a me revolver
é que cavalgo a fera, o medo,
no corpo
estilhacei a palavra
canto, da
poeira aos montes
finjo o labirinto que me cava,
sigo a trilha que se esconde
beleza, é
esse voar sem asas
numa dor
sem saber de onde.
Lindo poema. Falar sobre a beleza,o amor e a vida nunca foi difícil aos artistas. Esses nesse ínterim são os mais responsáveis pela beleza que existe.
ResponderExcluirObrigado, Lima Sousa, a arte existe para que a realidade não nos mate, como disse o Nietzsche! Abraço!
Excluir