na falta
de sentido em tudo
desenho
treliças de nuvens
sem ópio,
sequer ambrosia
nos olhos
de um fogo cálido
apaga-se
o desejo e a hora
só mar
diz tudo nas marés
com essa onda
de silêncios
no corpo abrasivo
da praia
enquanto
escorre na pedra,
do tempo corrói
sem pressa
a gasta memória
de sonhos...
Que poesia foda.
ResponderExcluirGostei muito
brendovieira.blogspot.com
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