Há uma parte de mim
que determina caber no vazio,
e completar-se a vida;
Há nesses espaços
os galhos hirtos, em que
floresce
into wave - por J. Ribas |
a seiva das esperas;
Há em redor das horas
alquimias lentas a moer tempos,
e destilar enganos;
e destilar enganos;
Retiro a limalha do sonho,
e encontro a limpidez de existir
a única essência;
Não sei mais que a fogueira
de apagar o medo, num denso
que me fiz incendiar...
uma saída sempre se recorte
à tua sina de escrever poemas.
Luciano Maia
Amo versos sem rima!
ResponderExcluirTambém gosto muito, o exercício poético fica mais solto, e livre das amarras da rima pode experimentar outras linguagens. É um desafio, no entanto, encontrar o ritmo certo. Abraço.
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