escolhas persistem tantas
não sou caçador de
pérolas
apenas afundo mar adentro
na rede de pescar
as noites
aprisiono as
estrelas, o luar
e a concha acorda o
vento;
brilha uma outra densidade
em seus estilhaços
de poeira
e escreve em luz escondida
o reflexo da
natureza oculta
ou a sintaxe da
vida inteira;
armadilhas existem
tantas
a de acreditar, ou a
de iludir
não sou caçador,
sou presa
de esquadrinhar no incerto
sem avistar fim ou princípio
e a sofreguidão é a
mesma.
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