como o peixe foge do anzol
essa solidez de névoa
que se dispersa pelos vãos,
de um sentimento sem forma
que ocupa os espaços
vazios, sem raiz, sem chão...
como o anzol vigia o peixe
como o anzol vigia o peixe
essa demora de gestos
que se levam na correnteza,
e mundos ficaram suspensos
nas mãos do anjo caído
condenado a abjurar a beleza...
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