minha
voz não será ouvida
nem
meu sangue derramado
irá
saciar reinos e escambos,
o
ouro a máquina a lâmina
a
frieza do mármore sangra
no
rosto sem dor dos ídolos,
espalho
meu silêncio
pelo
caruncho das noites
nos
becos onde se grita à lua...
minha
voz não será ouvida
nem
minha alma penhorada
pagará
jogo veneno ou fúria,
inseto
larvar da morte
me
abrigo nos esgotos celestes
rastejo
pelas orgias de crer,
espalho
meu silêncio
pelo
caruncho das noites
nos
becos onde se rouba a lua...
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