sou desse
crepitar de chamas
numa luz
de olhar as coisas
os dias,
os incêndios aquosos
de
sentir, ferir e cauterizar,
sou desse
ardor de sonhar
com as
mãos postas em garras
a rasgar
do fruto o proibido
num
ferver em caos, e sangue,
meu
silêncio espesso gravita
a brasa
que dorme na matéria
até
romper os sóis do infinito
nem cinza
me apascenta a hora.
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