manhã de
silêncios invisíveis
e
esperanças quietas
as aves
de nuvens carregam
os ventos
nas asas,
nas casas
o tempo estaciona
ante
relógios mudos
e a vida
trafega seu córrego
de
espantos sem fim,
lembrança
de outros tempos
de horas
a fluir certezas
quando
rios e sóis irrigavam
o chão de
deitar sonhos,
a memória
gira no carrossel
enquanto
dói esse vazio
de não se
poder mais voltar
ao começo
da história,
agora que
da noite sussurra
o mar da
longa travessia
pela luz
que ao longe clareia
reencontro
o caminho...
Comentários
Postar um comentário
Comente os textos, suas críticas são bem-vindas e sugestões também. Obrigado!