visto a
camisa roxa
subo no
telhado
ligo o
hemisfério direito
escrevo a
interrogação,
retiro a
máscara negra
leio a
estrela distante
perfuro o
olho do ciclope
mato a
fome de viver,
rasgo a
pele que me despe
planto a
água que me afoga
solto o
verbo na correnteza
deixo o
tempo entornar,
abro as
portas do segredo
pulo
janela fora
atiro a
pedra na teia de vidro
faço o
mundo revolver,
gozo o
vinho da espera
dilato os
termos do delírio
rejunto
toda loucura
nada sei de encontrar...
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