ainda vou
viver muitas vidas
sem que
possa me entender
com esse
mistério que flutua,
como se
mar nem houvesse
ou o que
se tinha por mares
queria
deter o que soubesse
daquilo
que se chama tempo
sem que
disso haja o sentido,
pois o
que há é luz, e escuro
num mundo
de cor e sombras
em que
sempre andei perdido,
é ainda o
mistério que marca
com ferro
em brasa e sangue
a asa
mutilada que me tatua,
não há
voos nem sobre o mar
nem a
sobre a lua devastada:
- viver
abisma na palavra nua...
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