sei desse
homem antigo
envolto
em ferro e vidro
que
trafega pelas praças
e crê da
filosofia ao vazio,
homem que
desconhece
de
testamento ou destino
mas,
segue determinado
entre o ignoto
e o abismo,
desertos,
o caos domado
nas doses
de aguardente
à beira
da noite sem fim,
e sonhos
postos ao largo
sem
rastros de esperança
nos
recessos que sangram
onde
sutura não estanca,
parado
defronte à janela
revê
mundos, desencantos
embora a
sempre epifania
assegure
horizontes de luz,
é certo
que a humanidade
em seu
caráter mais puro
salve
ainda algum motivo
que
justifique viver e lutar,
contudo,
sua alma chora
na
frialdade da impotência
sem que
detenha o sentido
que se dilui pela amplidão.
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