prepara das
sementes
do
orvalho mais puro
e da
noite mais doída
as
páginas da alvorada,
tira da
garganta o nó
e do vazio, as embolias
semeia
pelos campos
o
alimento e os sonhos,
liberta
tudo da alma
pelas
doces alquimias
recolhidas
nas ondas
além do
fim das horas,
recolhe
as mil gotas
da chuva
evaporada
do seu
último pranto
e dos
dias esquecidos
e das
palavras inúteis
dos
cadernos secretos
das
mágoas em cinzas
entalha
outro mármore,
revive
das parábolas
a seiva da
promessa
lembra à
humanidade
essa
palavra sem dono,
dispõem
pelo infinito
todas as
substâncias
aquelas
da sua alma
e essas
dos universos,
as
químicas de existir
sem
pressupor limites
e a
liberdade de navegar
sem
repartir territórios...
Comentários
Postar um comentário
Comente os textos, suas críticas são bem-vindas e sugestões também. Obrigado!