tantas
vezes lhe matei
mal
suspeitava então
a
facadas, com pedras
com
salada envenenada
e com
molho de limão,
e fiz
isso com requintes
de amorfa
crueldade
sacrifícios,
holocaustos
ao
bezerro de ouro vazio
pelas
ruas da cidade,
eu matei no
desamparo
com quem uiva
à lua
o sangue
a manar estrela
e os
olhos sem destino
de uma Vênus
toda nua,
matei sem
remorso, frio
assim me julguei
livre
mas vem na asa o abismo
dessa
saudade de existir
cada
sonho que não tive...
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