nunca
pensei
que fosse
tanto
o
desamparo de estar nu,
observado
e nu,
um
desenho consumido
nunca
pensei
(geralmente
penso menos)
mas estar
nu é doído
ferida de
sol no segredo quarto sem
amantes
livro,
fechado no escuro;
nu e quase em pedaços
os olhos
se insurgem
e o corpo
está ali, largado
mas a
alma,
esse
pássaro de fogo azul,
jamais se
rende.
Amei essa poesia. Lindíssima. Intensa, marcante como a própria nudez. Parabéns.
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