são
tantos os delírios - as luas
nuvens
pesadas de sons afora
cantam na
chuva dos silêncios
fisgados
pelos olhos de querer;
entre
pensamentos de sombra
quadros esquecidos
na parede
as
janelas olham as distâncias
que, num sonho - penso ouvir;
as
palavras voam sem direção
querem-se
revelar no teorema
mas se
perdem no não sentido,
o que me
cala é mais que tudo;
a porta
se abre para o labirinto
o sol
nasce outra vez inflexível
o ciclo
recomeça na correnteza
do tempo, que flui sem resistir.
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