Allez,
allez – era o palhaço triste
com
aquele sotaque engraçado,
enquanto
o mormaço da tarde
recolhia-se
na asa do crepúsculo;
Nua, a
bailarina dança no céu
em seu
trapézio quase invisível,
animais
terrestres e aquáticos
tocam uma
música selvagem
num
hipnótico cenário em P&B;
I’m
sorry, ladies and gentlemen
but there
is no heaven’s stars here,
I lost my
name e and I’m so sad,
(e tudo
segue fora do roteiro...)
Deixa o
vento cantar na lona
gemidos
de borboletas sufocadas
Magrite,
Miró, Salvador Dali...
voar a
transcendência humana
é tão
breve no sopro do tempo;
Porque
aqueles anjos choram
se não
lhes é negado o paraíso?
- Acorda,
refém da poesia, é sonho
o que faz
nascer o artista...
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