Onde a
flor pausa
a abelha
inicia,
me pego na
leitura
do que
prescinde
de
palavra,
O
silêncio diz mais
quando acorda
do nada, os
sons
que faço por
apurar
na
madrugada,
Liturgia
triste essa
de olhos
sem ver
o que
passa,
entre
espaço tempo
corpo e alma
nua,
Quem
disse que
não é
fácil viver,
nem
provou os modos,
todos
impossíveis,
de
atingir a lua.
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