O
mecanismo do desencontro
engendrado
em teares de dias
onde as
horas tecem esperas,
E as
engrenagens a mover-se
no pó de
átomos e borboletas,
A vida é
máquina sem direção
como uma
escada a submergir
em espiral num mar de sonho,
em espiral num mar de sonho,
Num
repente de chegar ao fim
e se
perder nos azuis remotos
sem
concluir o que se demora,
E tudo
retorna ao seu começo
quando
não havia do universo
senão o
átomo, sopro da ideia.
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