Meu
transitório é o canto
de jamais
partir,
sem largar
sobre a soleira
os feixes
de pegadas,
não
existo antes de pisar
o umbral
da porta,
não
existo depois de ir-se
os passos
na estrada;
Me fogem
os meus dias
tragados em
nuvens,
nas asas
riscadas em vento
e aves de
fumaça,
que tempo
é o sol que foi
a me
levar na areia?
- o que
restou nesses olhos
é tudo
que não passa...
Muito bom!
ResponderExcluirGrande abraço, André! Sempre bem-vindo!
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